Conheça a expert em Analytics Eleonora Diniz, e confira 6 ensinamentos valiosos compartilhados por ela no RD Summit 2019
Se você já está se preparando para o RD Summit 2022 ou quer aprofundar seus conhecimentos em Google Analytics, vale a pena acompanhar a expert em análise de dados e marketing digital Eleonora Diniz.
Com mais de 20 anos de experiência em web analytics e Business Intelligence (BI), ela é professora na ESPM, FGV e USP, além de ser fundadora e CEO do software Dr. Métricas, que auxilia na análise aprofundada de dados vindos do site, campanhas e muito mais.
Ou seja, ela é a pessoa certa para compartilhar as melhores práticas relacionadas a dados e uma tomada de decisão mais estratégica.
Por isso, reunimos neste artigo 6 ensinamentos de Eleonora Diniz sobre o Google Analytics que vão fazer toda a diferença na hora de tornar o seu site mais eficiente. Acompanhe!
6 dicas de Eleonora Diniz sobre o Google Analytics
Eleonora Diniz, que já está confirmada como palestrante do RD Summit 2022, teve a oportunidade de compartilhar, no evento de 2019, uma série de dicas práticas e importantes para extrair os melhores insights do Google Analytics.
Em um vídeo publicado no próprio canal do RD, ela destaca que hoje nossas vidas são coordenadas por dados, indo muito além de experiências com sites, apps e wearables.
A facilidade de conexão está tão inserida no dia a dia das pessoas, que as casas e carros são inteligentes, gerando uma série de informações para ajudar empresas a entenderem o comportamento dos usuários e oferecerem as melhores soluções.
Diante disso, é normal que os profissionais de marketing digital se questionem quais são os passos iniciais para definir as melhores estratégias para as marcas que atendem.
Sendo o Google Analytics uma ferramenta essencial para esse processo, listamos abaixo os 6 ensinamentos mais valiosos da Eleonora sobre como extrair informações completas da plataforma.
Dica 1: Pensar em macro e micro conversões
O primeiro ponto destacado por Eleonora Diniz em sua palestra foi a importância de pensar na estratégia do site ou do app a partir das ações que você deseja que o usuário realize no canal.
Para isso, ela explica que o ideal é definir quais são as macro e as micro conversões que devem ser realizadas. Mas o que são esses dois conceitos?
As macro conversões são as metas principais do site e o motivo pelo qual ele existe. Por exemplo, Eleonora cita o e-commerce e a meta de gerar vendas. Se a loja virtual parar de vender, toda a estrutura para de funcionar junto.
Já as micro conversões são as ações secundárias que o usuário pode realizar no site. Ou seja, as que não são primordiais para a sobrevivência do negócio. No caso do e-commerce, poderia ser um formulário de assinatura de newsletter.
A partir dessas definições é que são derivadas as metas configuradas e acompanhadas no Google Analytics.
Dica 2: Definir bem os indicadores
Junto a seus objetivos e metas, você deve definir os Indicadores-Chave de Performance (KPIs) para entender se as suas estratégias realmente estão surtindo efeito e onde elas podem ser melhoradas.
Para tal propósito, Eleonora indica que você siga algumas orientações básicas, como:
- definir KPIs que ajudem a ter uma visão gerencial do negócio (se ele está indo bem ou não);
- ter indicadores que sejam fáceis de entender e simplifiquem a tomada de decisão;
- fazer a comparação com as suas metas ou com dados vindos do mercado para chegar a números relevantes para a sua empresa.
Além disso, Eleonora também destaca que a escolha dos indicadores tem menos a ver com números brutos (como volume ou valor financeiro) e mais relação com médias, percentuais e taxas que ajudam a medir as conversões.
Dica 3: Como estruturar as campanhas
Depois desses dois primeiros passos, é hora de ter cuidado ao estruturar as campanhas que vão direcionar usuários ao site, para que elas gerem dados práticos de analisar.
Sendo assim, o ideal é que, ao fazer o setup do Google Analytics, o site tenha um tagueamento correto, que ajude na captura das informações e identificação das ações realizadas pelos visitantes.
Mas não termina aí: as campanhas de que direcionam tráfego para as páginas, como as veiculadas no Google Ads, devem ter um bom rastreamento de UTMs, com definição de nome, origem, mídia e termos/conteúdos que sejam relevantes para a identificação de fontes de acessos que realmente funcionam.
Dica 4: Crie filtros no Analytics e conecte outras contas do Google
Com a dica de número 4, Eleonora Diniz traz um ensinamento muito importante: o de criar filtros, ferramenta disponível dentro do próprio Analytics, para excluir dados irrelevantes ou separar métricas que devem ser analisadas fora do conjunto.
Juntamente a isso, ela também destaca a importância da conexão com outras contas do Google, como a de Ads e a do Search Console.
Por meio dessa integração, você pode avaliar, separadamente, as palavras-chave orgânicas (SEO) e os termos pagos (anúncios).
Não se esqueça também das palavras-chave internas, que são feitas pelos usuários dentro do site, que têm muito a dizer sobre o comportamento e os interesses do seu público.
Dica 5: Mapeie a jornada do usuário
Por falar em interesses e comportamentos, a quinta dica sugere o mapeamento da jornada do usuário, desde o primeiro contato com o seu site até a realização de uma conversão.
Essa trajetória inclui quatro etapas:
- impressões, ou seja, quais canais levaram o usuário a conhecer seu site;
- os cliques que geram os acessos ao canal;
- a visita ao site e interações vindas dela;
- as conversões realizadas pelo usuário.
Nas duas primeiras fases, Eleonora orienta que as análises são referentes às plataformas de mídias, para entender métricas de performance, alcance e frequência.
Por outro lado, nas duas últimas etapas, há o acompanhamento de dados de web analytics, com monitoramento de taxa de rejeição do site, tempo de permanência, recorrência, micro e macro conversões, além do retorno do investimento (ROI).
Dica 6: Analise os seus pilares
Por fim, Eleonora Diniz informa sobre a importância de analisar os pilares relacionados ao Google Analytics e à boa performance do site:
- perfil do público: envolve os dados demográficos e geográficos dos usuários, além de informações sobre o seu comportamento;
- tráfego: fontes de onde vêm os visitantes e canais mais relevantes;
- comportamento: quais são os conteúdos que o seu público mais consome no site, páginas mais visitadas e taxa de rejeição;
- conversões: quais ações atendem aos objetivos, de forma a ajudar na estruturação dos modelos de atribuição.
Com isso, há a possibilidade de extrair os insights necessários para a sua estratégia, campanhas de mídia, branding, relacionamento e, é claro, conteúdo.
Como o Reportei pode ajudar a ter uma análise mais estratégica com o Google Analytics?
Dentre os canais que integram com o Reportei, temos o Google Analytics Universal e o GA4. Sendo assim, você pode captar, de forma automática, as principais métricas do site – o que torna a análise mais prática, além de garantir mais tempo para a definição de estratégias eficientes.
Ou seja, você passa a ter maior produtividade na hora de analisar seus KPIs, o comportamento dos usuários e as metas dos projetos.
Pensa que acabou? O melhor de tudo é que, com o Reportei, você também gera relatórios automáticos de diversos outros canais que contribuem para o sucesso do seu site, como do Google Ads, Search Console, Meu Negócio, Facebook Ads e muito mais!
Aproveite agora mesmo os ensinamentos da Eleonora Diniz e os relatórios do Reportei para sair na frente com as estratégias do seu site ou app!