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Spotify ou YouTube Music: em qual plataforma devo anunciar?

Spotify ou YouTube Music: em qual plataforma devo anunciar?
Veja a comparação entre as duas plataformas e descubra qual é a ideal para as necessidades da sua marca: Spotify ou YouTube Music.

Veja a comparação entre as duas plataformas e descubra qual é a ideal para as necessidades da sua marca: Spotify ou YouTube Music

Quando falamos em plataformas de streaming de áudio, dois nomes se destacam para quem trabalha com tráfego pago: Spotify e YouTube Music

Afinal, os dois canais abriram as portas para que pequenas, médias empresas e agências criem campanhas segmentadas e mensuráveis – algo impensável em mídias mais tradicionais, como o rádio. 

Sendo assim, preparamos este guia para comparar de forma direta Spotify Ads e YouTube Music Ads e ajudar você a escolher a plataforma certa, seja para reforçar o branding ou falar com públicos de nicho. Acompanhe!

O que são o Spotify e YouTube Music?

Mas antes de tudo, é essencial conhecer o que são exatamente o Spotify e YouTube Music, e como as duas plataformas impactam o mercado atualmente. 

Fundado na Suécia em 2006, o Spotify foi pioneiro no modelo de streaming por assinatura e, hoje, ultrapassa 675 milhões de usuários ativos por mês em mais de 180 países. 

Além de música, a plataforma se tornou um dos maiores players globais de podcasts, oferecendo formatos também em vídeo e séries exclusivas. 

Ou seja, para anunciantes, isso significa uma grande variedade de formatos que podem ser usados para veicular mensagens no momento exato em que a pessoa está receptiva.

Imagem: site do Spotify Ads.

Enquanto isso, o YouTube Music – lançado globalmente em 2015 – é o serviço musical do Google, que aproveita todo o catálogo de clipes oficiais, gravações ao vivo, remixes e conteúdo já existentes no YouTube. 

A soma de assinantes pagos passa dos 125 milhões, mas há uma enorme quantidade de pessoas que acessam a plataforma gratuitamente todos os meses, muitas vezes alternando entre vídeos tradicionais, aba “Música” ou “Podcasts”. 

Aliás, o formato híbrido do áudio com o  vídeo é um dos grandes diferenciais desse canal, que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. 

Do ponto de vista do anunciante, o YouTube Music se integra totalmente ao Google Ads, permitindo que você use as mesmas audiências de Pesquisa, Display e Vídeo 360, para desenvolver uma estratégia ainda mais integrada de campanhas.

Home da plataforma do YouTube Music
Imagem: plataforma do YouTube Music.

Diferença entre Spotify Ads e YouTube Music Ads

Mas para definir em qual plataforma você deve investir, é essencial entender o que cada uma pode oferecer para a sua estratégia. 

Por isso, a seguir, você verá comparações de perfil do público, formatos, segmentações, vantagens e um resumo de cenários ideais para usar cada uma. Vamos lá?

Perfil do público em cada plataforma

Para começar, vamos falar sobre os públicos alcançados pelos dois canais. 

No Spotify, aproximadamente dois terços dos ouvintes estão na faixa de 18 a 34 anos. Ou seja, são universitários, jovens profissionais e fãs de podcasts que costumam ouvir playlists por horas a fio. 

E como uma boa parcela dessa audiência usa fones de ouvido, o anúncio chega em um ambiente quase privado — perfeito para conquistar atenção e memorização.

Por outro lado, o YouTube Music reflete a variedade gigante do YouTube tradicional: mesmo que a faixa de ouvintes que mais utilizam a plataforma esteja entre 25 e 34 anos, ela alcança desde adolescentes a pessoas com mais de 45 anos. 

Como muitos desses usuários podem entrar pelo app do YouTube e deslizam para a aba Music, as campanhas de anúncios ganham presença simultânea em desktop, celular e smart TV, ampliando o alcance sem esforço extra.

Formatos de anúncio disponíveis

Antes de mergulhar nos custos do Spotify ou YouTube Music, é válido entender como cada plataforma exibe seus anúncios e a experiência que proporcionam ao usuário. 

Abaixo, confira a tabela que reúne os principais formatos e seus diferenciais:

PlataformaPrincipais formatos
Spotify• Áudio com 15 a 30 segundos;
• Banners exibidos durante a navegação do usuário; 
• Anúncios em vídeo na Sponsored Session – que oferece 30 minutos sem anúncios após o usuário assistir à peça; 
• Podcast Ads.
YouTube Music• Áudios de até 30 segundos;
• Banners exibidos durante a navegação e clicáveis;
• Anúncios em vídeo antes ou depois do conteúdo.

Orçamento e segmentações

Sem dúvidas, o Spotify Ads oferece uma boa flexibilidade para adequar o orçamento à realidade do anunciante

Dessa forma, ao configurar sua campanha, você consegue definir quanto deseja investir no total, o período de veiculação dos seus anúncios e a frequência com que deseja que eles apareçam.

Além disso, é possível definir segmentações pela idade, gênero, localização, dispositivo, playlists temáticas, gêneros musicais e muito mais.

o YouTube Music usa o mesmo leilão do YouTube Ads para exibir seus anúncios. Assim, não há valor mínimo para começar, mas os custos podem variar conforme o público e a concorrência. 

Na segmentação, as opções incluem interesses e afinidades, tópicos relacionados à sua marca, informações demográficas, dispositivos utilizados, entre outros.

Vantagens de cada canal para branding e performance

Dito tudo isso, podemos ver que ambas as plataformas podem ser bastante benéficas para quem investe nelas. 

Por exemplo, o Spotify entrega:

  • Atenção concentrada: uma vez que o áudio é protagonista e o ouvinte raramente pula o anúncio;
  • Contexto moment‑based: comprar mídia em playlists temáticas, como as de “estudo” ou “viagem”, ajuda a garantir a adequação aos interesses do usuário;
  • Sponsored Session: exclusividade de marca por meia hora, o que é ideal para lançamentos;
  • Podcasts em alta: inserções na metade do conteúdo podem ser turbinadas com ações publicitárias dentro do próprio episódio, lidas pelo apresentador, o que aumenta a confiança.

Enquanto isso, o YouTube Music Ads pode ser muito útil por oferecer:

  • Alcance visual e sonoro: que combina trilha e imagem, reforçando identidade da marca;
  • CPM competitivo em comparação a outras plataformas do mercado;
  • Integração Google: mesma conta de Ads para criar segmentações estratégicas e mensurar os resultados das campanhas.

Ou seja, ambas as plataformas são extremamente valiosas para os anunciantes. Portanto, a decisão de qual usar vai depender das necessidades de cada um.

Cenários onde cada plataforma é mais indicada

Nem sempre vale a pena insistir no mesmo canal para todo tipo de meta. 

Por isso, veja abaixo alguns objetivos frequentes e qual plataforma costuma oferecer o melhor custo‑benefício em cada caso:

Objetivo de campanhaQuando priorizar SpotifyQuando priorizar YouTube Music
Awareness localEmpresas regionais (clínicas, faculdades) que querem voz exclusiva em playlists bem segmentadas.Marcas que precisam de volume rápido em várias cidades sem pagar CPM alto.
Branding sensorialProdutos ligados a bem‑estar, lifestyle ou áudio, já que a mensagem 100 % sonora traz empatia.Itens com forte apelo visual (moda ou gadgets, por exemplo) que se beneficiam da miniatura ou do vídeo.
PerformanceCampanhas que buscam lembrar o usuário de voltar ao app, baixar um podcast ou visitar a loja física após estímulo auditivo.Objetivos de tráfego, leads ou compras online, pois o clique acontece dentro do player Google.
Testar audiênciaOrçamentos menores com foco em nicho, para usar segmentação por artista ou gênero musical.Estratégias de funil completo usando dados de pesquisa e remarketing para incentivar a conversão.

Como analisar dados no Spotify ou YouTube Music

Mesmo a melhor peça criativa perde valor se você não monitorar de perto os resultados que ela entrega. Por isso, as duas plataformas entregam relatórios completos — cada uma no seu próprio painel.

No Spotify Ad Studio, você acompanha métricas como impressões, ouvintes únicos, taxa de conclusão do áudio, cliques e CTR. 

Além disso, se estiver anunciando em podcasts, o painel ainda detalha downloads por episódio e a retenção ao longo dos minutos, permitindo descobrir em que ponto o ouvinte decidiu ficar (ou sair).

Já no YouTube Music, dentro do Google Ads, há colunas dedicadas a impressões, áudios concluídos e à clássica taxa de visualização para vídeos. 

Você pode, ainda, comparar os resultados com as demais campanhas realizadas na plataforma de anúncios do Google, o que pode tornar a sua estratégia mais completa e eficiente.

Como decidir entre Spotify ou YouTube Music?

Por fim, escolher entre Spotify ou Youtube Music não precisa ser uma decisão de tudo ou nada. 

Sendo assim, antes de tudo, observe questões como:

  1. Onde seu público passa mais tempo? Jovens universitários tendem a viver no Spotify, enquanto famílias inteiras navegam no ecossistema YouTube;
  2. Qual é a mensagem? Se o storytelling depende de imagem ou demonstração, YouTube Music carrega vantagem. No entanto, para slogans curtos, jingle ou CTA falado, o Spotify pode entregar um melhor retorno;
  3. Quanto você pode investir? Orçamentos enxutos ganham escala inicial maior no YouTube Music, mas um CPM mais alto no Spotify pode significar menos dispersão e mais qualidade.

Vale a pena destacar também que a maioria das empresas encontra o melhor resultado ao dividir o orçamento entre o canal que gera maior alcance inicial e o que reforça frequência e memorabilidade. 

Portanto, comece com testes e valores menores em cada plataforma, compare as métricas e, então, redistribua verba entre as plataformas. 

Afinal, combinar o poder de áudio imersivo do Spotify com o alcance audiovisual do YouTube Music pode gerar campanhas mais ricas, eficientes e, acima de tudo, inesquecíveis para o público.

Aproveite e leia também: Algoritmo do YouTube: como utilizá-lo ao seu favor?

Isabel Souza

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Isabel Senna atua no mercado digital desde 2016 e, desde 2018, é responsável pela produção de conteúdo para o blog do Reportei.

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