Confira a comparação entre as duas plataformas e descubra qual é a ideal para as necessidades da sua marca: Amazon Music ou Spotify
Quando falamos sobre investir em anúncios para mídia em áudio, é muito comum surgir a dúvida se vale mais a pena apostar no Amazon Music ou Spotify.
Afinal de contas, as duas plataformas se destacam entre os públicos que apreciam música e podcasts, fazendo com que o anúncio certo, no contexto certo, seja ouvido com atenção e sem disputar espaço com a tela.
Dessa forma, preparamos este artigo para explicar como cada opção funciona para anunciantes, quais formatos fazem diferença e como ler os dados para evoluir a campanha. Confira!
O que é o Spotify Ads?
Mas antes de tudo, é importante entender o que são as duas plataformas e como funcionam suas campanhas de Ads.
Criado na Suécia em 2006, o Spotify ajudou a popularizar o modelo de streaming por assinatura no mundo.
Com presença em dezenas de países e um público que transita entre música e podcasts (inclusive em vídeo), a plataforma reúne diferentes contextos de escuta ao longo do dia.
Desse modo, para os anunciantes, isso significa ter acesso a formatos variados que se integram naturalmente ao hábito de ouvir.
Inclusive, no Spotify Ads, você pode escolher entre áudio, vídeo e display, além de inventário em podcasts.
O ponto alto é a combinação entre alcance e relevância contextual, uma vez que é possível segmentar por dados demográficos, gostos musicais e, principalmente, por momentos — em playlists para quem está “treinando”, “estudando” ou “relaxando”.
Assim, a mensagem chega em uma hora em que a pessoa está mais aberta a ouvi-la, o que melhora a experiência e tende a aumentar o resultado.
Portanto, para quem está começando a anunciar, o processo é relativamente simples, com orçamentos flexíveis e relatórios fáceis de interpretar.
O que é o Amazon Music Ads?
Já o Amazon Music é o serviço de áudio da Amazon, desenvolvido em 2007.
Assim como o Spotify, ele reúne um catálogo vasto de músicas e podcasts e, para anunciantes, oferece os Audio Ads — que não se limitam ao aplicativo.
Isto é, ele permite alcançar pessoas também em publishers premium (como redes de podcasts) e em outros ambientes do ecossistema, como Twitch e dispositivos com Alexa.
Dessa forma, sua proposta é conectar momentos de escuta com sinais de comportamento de compra da Amazon, o que abre portas para estratégias de audiência e mensuração mais próximas do funil de vendas.
Além disso, a Amazon disponibiliza relatórios internos e integrações com parceiros de mensuração para acompanhar alcance, frequência, conclusões de áudio e métricas de eficiência.
Outro diferencial é a possibilidade de experiências por voz com Alexa.
Por exemplo, o ouvinte escuta seu anúncio e pode interagir com um comando simples para saber mais, pedir uma amostra ou salvar o produto em sua lista de desejos.
Amazon Music ou Spotify? Veja as diferenças entre as duas plataformas
Agora que já conhecemos a essência das duas plataformas de áudio, é hora de acompanhar como elas se diferenciam em relação a públicos, formatos e custos para anunciar. Vamos lá?
1. Público-alvo e alcance
Para começar, por ser líder global, o Spotify alcança uma audiência ampla e diversa. Sua presença é especialmente forte entre 18 e 34 anos, embora não se limite a essa faixa.
Inclusive, esse público tende a estar conectado a tendências musicais e tecnológicas e a consumir podcasts de diferentes temáticas.
Além disso, há uma grande variedade de momentos de escuta ao longo do dia – como no trânsito, treino e tarefas domésticas –, o que permite inserir as mensagens de uma forma mais natural.
Enquanto isso, no ecossistema da Amazon, o alcance ultrapassa o aplicativo do Amazon Music e é combinado com publishers exclusivos e ambientes como Twitch e Alexa.
Na prática, isso favorece marcas que desejam dialogar com assinantes Prime e lares com dispositivos inteligentes, além daquelas que pretendem usar sinais de compra para qualificar a audiência com mais precisão.
Dito isso, se você precisa de escala rápida e presença forte em contextos variados, o Spotify costuma entregar um ótimo resultado.
Porém, se a estratégia pede afinidade com consumo, dados de compra e voz, o ecossistema Amazon pode se destacar.
2. Formatos de anúncios
Na dúvida entre Amazon Music ou Spotify, também é importante conhecer os formatos oferecidos por cada uma das plataformas. Confira a comparação:
| Plataforma | Principais formatos |
| Spotify Ads | • Áudio com 15 a 30 segundos;• Banners exibidos durante a navegação do usuário; • Anúncios em vídeo na Sponsored Session – que oferece 30 minutos sem anúncios após o usuário assistir à peça; • Podcast Ads. |
| Amazon Music | • Anúncios de áudio padrão de 10 a 60 segundos;• Anúncios de áudio interativos;• Branded Experiences with Alexa – que oferece a opção de adicionar um CTA personalizado a ser ativado pela assistente virtual;• Anúncios de podcasts. |
Ou seja, enquanto o Spotify oferece um ecossistema multiformato dentro da própria plataforma, a Amazon expande o áudio para outros ambientes do seu universo, o que permite interação por voz e uma proximidade maior com o momento de compra.
3. Custos para anunciar e segmentações
Em relação à segmentação, no Spotify Ads, é possível levar em consideração fatores como idade, gênero, localização, interesses e momentos de escuta.
Isso permite ajustar a mensagem ao contexto de uso e aumenta a chance de o ouvinte prestar atenção na mensagem.
Em conjunto, a barreira de entrada é baixa, uma vez que você pode começar com verbas menores, testar hipóteses e aprender rápido.
Inclusive, o Ads Manager torna o processo mais intuitivo, desde a criação do público até a leitura dos relatórios.
Assim, você consegue rodar anúncios iniciais, medir impacto por formato e escalar gradualmente conforme o desempenho melhora.
Já no Amazon Music Ads a segmentação aproveita sinais de streaming e de compra do ecossistema Amazon, o que ajuda a criar audiências com maior propensão a determinadas categorias de produtos.
Por um lado, isso pode exigir mais repertório técnico (ou um parceiro especializado) e, em alguns cenários, um ticket inicial um pouco maior.
Por outro lado, abre espaço para estratégias sofisticadas de segmentação e atribuição.
Dessa forma, se a ideia é começar pequeno e aprender rápido, o Spotify é um grande facilitador.
No entanto, se você quer conectar audiência a dados de compra, a Amazon tende a entregar valor adicional.
Quando anunciar no Amazon Music ou Spotify?
Agora que você já conhece os principais pontos que diferenciam o Amazon Music do Spotify, é hora de analisar quando cada plataforma mais se destaca para o anunciante.
Dito isso, se o seu objetivo é ganhar escala rápida e contar histórias em múltiplos formatos dentro de um mesmo ambiente — combinando áudio com reforços visuais de vídeo e display —, o Spotify Ads tende a ser uma ótima escolha.
Aliás, a possibilidade de segmentar por momento de escuta – treino, relaxamento ou viagem – ajuda a encaixar a mensagem no contexto certo, o que eleva a relevância sem torná-la intrusiva.
Além disso, como a plataforma é amigável para testes com diferentes orçamentos, ela funciona muito bem para iniciativas de descoberta da marca e outros experimentos que permitam escalar conforme os aprendizados aparecem.
Agora, se a sua prioridade é aproximar mídia e intenção de compra, vale olhar mais atenção para o Amazon Music Ads.
Afinal, nesse ecossistema, você consegue explorar podcasts premium, ativar presença em Twitch e ainda criar experiências por voz com a Alexa.
Por exemplo, para estimular ações como “peça uma amostra” ou “adicionar à lista” diretamente a partir do anúncio.
Esse desenho costuma ser especialmente interessante para marcas com sinergia com e-commerce e categorias já fortes no universo da Amazon, porque encurta o caminho entre o impacto do áudio e a ação desejada, conectando melhor a comunicação ao momento de decisão do público.
Como analisar dados no Amazon Music ou Spotify
Por fim, é importante destacar que tanto no Spotify quanto no Amazon Music, analisar os resultados é essencial para medir o sucesso das campanhas e torná-las mais estratégicas.
No Spotify, por exemplo, o Ads Manager reúne relatórios claros de alcance, frequência, impressões, taxa de conclusão do áudio e CTR (quando há elementos clicáveis), além de permitir recortes por formato e por contexto de escuta.
Com essa visão, fica mais simples otimizar criativos, ajustar lances e comparar momentos, para identificar onde a mensagem performa melhor.
Ou seja, na prática, você consegue realizar testes rapidamente, entender quais combinações de formato e contexto geram mais eficiência, e direcionar investimento para o que de fato funciona.
Enquanto isso, no Amazon Music Ads, a mensuração possibilita acompanhar métricas essenciais, como impressões, frequência média, alcance acumulado, início e conclusão de áudio e o eCPAC (custo por conclusão efetiva), construindo um painel que conecta exposição e eficiência.
Em conjunto, quando a campanha envolve Alexa, vale incluir as interações por voz como um indicador adicional de interesse e conveniência.
Isso ajuda a refinar chamadas para ação, mensagens e até o roteiro do anúncio, reduzir atritos e aproximar o usuário do próximo passo desejado.
Spotify ou Amazon Music: qual o melhor?
A verdade é que não existe uma única resposta. A partir de tudo que listamos neste artigo, podemos ver que o Spotify Ads tende a ser a rota mais simples se a prioridade for escala, variedade de formatos e segmentação por contexto.
Porém, se o plano é conectar áudio a sinais de compra, explorar inventários premium e testar experiências por voz com Alexa, o Amazon Music Ads pode trazer um diferencial competitivo.
Inclusive, para muitas marcas, o melhor caminho é combinar as duas frentes: usar o Spotify para construir presença e associação de marca ao longo do dia, enquanto o ecossistema da Amazon ajuda a afinar o funil com audiências qualificadas e interações por voz.
Independentemente da escolha, o ideal é definir KPIs claros, iniciar testes mais curtos e evoluir com base nos aprendizados.
Aproveite e leia também: Spotify ou YouTube Music: em qual plataforma devo anunciar?
FAQ: dúvidas frequentes sobre anúncios no Amazon Music ou Spotify
A seguir, confira as perguntas que mais aparecem quando alguém está escolhendo entre Amazon ou Spotify para iniciar suas campanhas no áudio digital:
Não. É possível iniciar com verbas menores, testar formatos (áudio e reforço visual) e otimizar conforme os resultados aparecem.
Não. A compra de áudio pode incluir publishers premium, podcasts, Twitch e experiências com Alexa, dependendo da sua estratégia e do escopo contratado.
Sim. A plataforma permite recortes por contextos de escuta (como treino, foco e relaxamento), o que ajuda a entregar a mensagem quando ela é mais pertinente.
Observe alcance, frequência, impressões, taxa de conclusão, CTR (se houver elemento clicável) e indicadores de brand lift. No ecossistema Amazon, acompanhe também as interações por voz com Alexa.
Quando você precisa de escala, deseja misturar formatos (áudio, vídeo e display, por exemplo) e aproveitar momentos de escuta ao longo do dia para construir presença de marca.
Quando a campanha pede afinidade com intenção de compra, podcasts premium, Twitch e ativação por voz com Alexa, aproximando o áudio do comportamento de consumo.
Sim. É uma boa prática para comparar eficiência por objetivo. Sendo assim, use configurações claras e janelas de atribuição consistentes para analisar resultados lado a lado.
No Spotify, combine áudio com um reforço visual (vídeo ou display). No Amazon Music, explore audio ads com audiências qualificadas por sinais de compra e, se fizer sentido, CTAs por voz com Alexa.
